quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Alimentação

Com essa volta ao trabalho, a alimentação do Henrique mudou. Ele passou a tomar sucos (laranja lima, mamão, maçã, tangerina, cenoura e beterraba) e comer papinhas de frutas (banana, maçã, mamão e pêra). Os sucos foram aceitos muito bem, já as papinhas foram mais difíceis de introduzir. É um jogo de paciência ensinar a criança a comer, mas felizmente Henrique se adaptou bem. Comigo, talvez pelo cheiro do leite, ele tem uma resistência maior, mas com outras pessoas a coisa flui de uma maneira boa. Depois de mais uma visita a pediatra foram introduzidas novas frutas para suco, como, pêssego, melancia, melão, manga, fruta do conde e ameixa e até o momento não teve nenhuma que houvesse rejeição. O próximo desafio será a papinha salgada que parece ser um pouco mais complicada, mas quem sabe já bem treinado na frutinha, também não vá bem? É uma esperança.

Separação

Tenho ficado muito angustiada por querer me dedicar mais a esse espaço e não estar conseguindo. Voltei ao trabalho uma semana antes de completar os quatro meses e depois disso não consegui mais fazer nada. Essa separação, por mais que seja pequena, faz uma diferença enorme na vidinha do bebê. Depois que voltei, Henrique começou a me querer ainda mais, querer peito antes do horário, ficar grudadinho. É muito bom chegar em casa e ter aquela coisinha te esperando, mas ao mesmo tempo, entrar em casa significa dedicação total a ele. As noites também mudaram, ainda não sei se foi devido a essa mudança ou ao fato dele estar crescendo e precisar de mais alimento. O fato é que andamos muito cansados e precisando de uma boa noite de sono. Vou continuar me empenhando mais do que nunca para vocês não desistirem de passar por aqui.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Vaca leiteira

O primeiro passo para a volta ao trabalho é esquematizar a alimentação do bebê. Queria porque queria deixar o Henrique no peito até os seis meses. Primeiro comecei a tirar leite (só que eu fui daquelas que desde o inicio não tinha muito), um sacrifício só. Tentava entre as mamadas, não saia nada, tentava durante a mamada, conseguia 10ml, tentei até de madrugada e ai consegui tirar 50ml! Levando em consideração que um bebê de 4 meses mama uns 150ml, tinha que tirar durante 3 madrugadas para conseguir uma mamadeira. E mesmo assim eu achava que ainda dava. Achava que quanto mais eu estimulasse mais saia. Até um certo ponto isso é verdade, só que antes de eu começar a produzir mais leite, o Henrique começou a ficar com fome. Aquele pouquinho de leite que eu tirava para guardar começou a fazer falta para ele e foi ai que tive que pedir a opinião da pediatra. Ela me disse para parar de tirar e me aconselhou a tomar alfafa. Isso mesmo, aquele mato que as vacas comem. Lá fui eu atrás do meu leite que insistia em não sair. Foi aí que tive a segunda derrota (a primeira foi a do parto) e aprendi que nem sempre aquilo que queremos, conseguimos.

domingo, 9 de dezembro de 2007

Tá chegando a hora

A cada dia que passa, o medo da volta ao trabalho aumenta. Toda aquele desespero de cuidar de um bebê já passou e o que eu mais quero é ficar por muito tempo em casa. Lá dentro de mim, eu até quero respirar, mas só de pensar que eu quase não vou ficar com ele, me dá uma angustia... Toda mãe sente isso, querer estar sempre junto do filhote, mas na realidade as coisas não são assim. Comecei a me conscientizar que o Henrique vive sem mim, que pode ser cuidado por outra pessoa com a mesma eficiência. É difícil começar a cortar os laços desde cedo, mas é fundamental até mesmo para a independência dele. Os próximos posts vão relatar justamente todo esse processo que só acaba sabe lá Deus quando.

O tempo voa

Preciso andar rápido... Henrique tem 4 meses e eu ainda estou escrevendo o 2º. Agora que estou trabalhando o tempo é curto. Vou pular o dia a dia sem grandes novidades.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

2º mês

Cheguei ao fim do 2º mês é bem mais tranquila. Já com mais segurança, nos conhecendo melhor, o choro já identificado, tudo caminha mais fácil. Seria perfeito se a cólica já tivesse acabado. É o pior mês, onde as dores se intensificam, no finzinho da tarde então... que chatice. Todos dizem que com 3 meses passa. A contagem passa a ser regressiva. A minha necessidade de sair, de querer ter de volta a minha vida diminuiu bastante e começei achar bem gostoso ficar em casa lambendo a cria. Cada dia ele está maior, as roupinhas não cabem mais nas pernas, o tempo voa. Outro dia ele era um bichinho que mal me olhava e agora já quer olhar o mundo, quer pegar tudo, quer ser gente. É nas crianças que a gente vê o tempo ir e eu fico aqui querendo parar ele.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

O que devo fazer? (parte2)

A cada mês podemos voltar a esse assunto e mostrar o quanto é difícil se posicionar na educação de uma criança. Toda mãe quer acertar, o difícil é saber como. Cada criança reage de uma maneira diferente porque cada mãe tem uma reação própria, instintiva, que pode não ser a certa, mas é a que vem na hora. Toda pessoa diz: meu filho nunca vai fazer isso... Ah se fosse meu filho... mas na hora é completamente diferente. Eu tenho passado por isso e a cada dia o desafio aumenta. Depois daqueles primeiros dias e dúvidas, vem as questões comportamentais. Eu não queria acostumar o Henrique no colo, tinha pânico em pensar ficar ninando ele por horas no colo, mas não tinha idéia de como fazer isso. A pediatra diz que bebê até 2 meses não tem manha, que precisa do aconchego da mãe. Na dúvida sempre brinquei muito com ele deitado na cama e no carrinho, mas é claro que volta e meia ele estava no meu colo passeando pela casa. Até hoje não tenho do que reclamar, o Henrique fica bonitinho no carrinho, berço, cama e claro no colinho de muita gente. Outra questão é nas mamadas. Na maternidade saímos com a informação que o peito é dado sempre que solicitado pela criança. Henrique sempre pediu com intervalos regulares e com isso, se chorasse fora de hora eu sempre procurava saber o que ele queria, mas não dava o peito de imediato. Rapidinho ele fez os horários dele e antes que a pediatra autorizasse, quem mandava na mamada era eu, quer dizer, às vezes ele.