sábado, 28 de junho de 2008

Passo a passo

sexta-feira, 27 de junho de 2008

E lá vou eu...

Essa semana Henrique resolveu largar a mão de todos e sair andando com suas próprias pernas. Depois de ensaiar por 3 meses, esse passo para a independência foi dado de forma mais natural possível. Segurando dois brinquedos, um em cada mão, ele começou a andar sem nem perceber que estava sem o apoio de um adulto. Desesperados ficaram os que estavam em volta achando que ele ia cair, realmente dá nervoso, porque balança daqui, cai dali, mas o negócio é incentivar para que ele não tenha medo. Ainda não sei se ele tem a noção de que já pode ir aos lugares sem uma companhia porque a primeira reação ao se ver sozinho é procurar a mão de alguém ou sentar para engatinhar. Daqui a pouco ele ganha essa confiança e ai é que ninguém mais segura esse bebê.


quinta-feira, 26 de junho de 2008

Larissa

Sábado, dia 21 Henrique ganhou uma já grande amiga bem longe daqui. Nasceu Larissa, filha de um casal de amigos que acompanharam a chegada do Henrique e o crescimento dele tão de perto que pareciam estar aqui do lado. De parto normal, com 50cm e 3,370g essa gostosura já chegou dando trabalho para a mamãe assim como uma felicidade indescritível. Bem-vinda Larrisa! Delicie-se, Fernanda...

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Anarriê



Tem caipira circulando pelos arraiás...

Tirando as meninas para dançar...

terça-feira, 24 de junho de 2008

De volta a realidade

A volta era um mistério. Como Henrique reagiria depois de 3 semanas longe da sua rotina, sem creche, sem sua cama e sem os vovôs e titios por perto? Cheguei até a comentar lá na creche que se fosse preciso eu poderia fazer uma readaptação com ele. Chegamos e a primeira reação ao ver todos no aeroporto foi agarrar a perna da mãe, mais do que normal. A segunda reação foi ir para o colo das vovós um pouco desconfiado e a terceira já estava novamente íntimo de todos. Na chegada em casa era notável a saudade dele do quarto, dos brinquedos, da casa, não cabia em si, queria tudo. Segunda de manhã, a creche e surpreendentemente era como se tivesse passado um fim de semana fora, mais normal impossível. Tudo voltou ao seu eixo de forma mais natural possível e dia a dia a rotina se estabeleceu tanto para ele como para nós. Até os dentinhos esperaram para a volta. O primeiro saiu 3 dias depois da chegada e o segundo 7 dias depois do primeiro. Agora volto em tempo real para contar as novidades.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

No fim das contas

Deu tudo certo! Todos os medos, inseguranças acabaram junto com as férias. Tudo correu como o esperado e Henrique chegou ao fim da viagem com uma disposição imbatível. Um dos medos era que o fato dele ter que andar muito de carrinho interrompesse o desenvolvimento já iniciado de andar, mas ao contrário do que pensava Henrique andou tanto que voltou bem mais firme do que foi. As mudanças foram nítidas. Voltou mais falante, mais independente e dormindo a noite inteira. Nunca vou saber se o desenvolvimento dele seria outro se continuássemos por aqui, assim como tenho certeza de tudo o que viu não permanecerá na sua mente, mas certamente as sensações que viveu ele guardou no seu subconsciente. Esse foi um inicio, mais importante para os pais do que para o bebê, que nos deu ainda mais segurança para novos desafios.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Amigos

Não posso terminar as histórias da viagem antes de falar da Marcinha e Vinicius, meus amigos que tiveram seus 5 minutos de loucura ao nos propor que viajássemos juntos. Na certa não deveriam imaginar que toparíamos. Sempre soube que eles tinham uma atração por crianças e mais ainda pelo Henrique por terem esperado ele junto com a gente, mas dai querer participar ativamente da rotina de um bebê durante 25 dias, ainda mais quando esse momento são suas tão aguardadas férias, foi totalmente inesperado. Tia Marcinha incorporou o papel e deixou todo seu lado maternal agir, tio Vini fez todas as vontades e mais ainda, trocou fraldas! Henrique tinha 4 colos aconchegantes ao seu dispor, e mais certo do que nunca, aproveitou todos como podia. As funções eram definidas como das meninas e dos meninos, sendo no carro, no restaurante, no banheiro ou nos passeios. Foi muito mais fácil... e melhor, muito mais divertido. Que venham as próximas viagens e os próximos herdeiros! Prometo cuidar direitinho do de vocês também...

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Escapadinhas

Mesmo tendo quase todo o tempo ocupado, abrimos uma brecha para irmos até a casa do tio Leo que ainda não conhecia o sobrinho. Foi nessa ida, de vôos com conexão que tivemos o carrinho extraviado. Para as futuras mamães viajantes vai a experiência... o carrinho de bebê pode ser transportado no avião sem contar como bagagem e pode ser levado até a porta da aeronave, sendo retirado lá mesmo onde o deixou. No nosso caso o que aconteceu foi que na conexão que fizemos a aeromoça nos informou que ele iria direto para nosso destino final. Chegando lá, não estava, ficou na metade do caminho, mas precisamente na esteira de bagagens. Nos prometeram 24 horas para entregar e só tivemos ele nas mãos em 60 horas, tempo suficiente para perdermos o nosso próximo vôo. Complicações à parte, a ida até lá foi tranquila, muito curtida pelos titios e pelo pequeno Henrique, que aproveitou os colinhos, esquilos, pombinhos e águas por toda a cidade. Voltar a Sheffield foi muito bom, ver que ela mudou e continua mudando, assim como nós.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Primeira praia


Morando no Rio de Janeiro, Henrique foi pegar sua primeira praia durante a nossa viagem. Nada contra as praias daqui, mas confesso que sempre fui muito preguiçosa para ir à praia. Só tenho o domingo como dia livre e normalmente quando está sol, todas lotam. O máximo que fiz foi andar no aterro do Flamengo com ele de carrinho. Agora que já fez sua estreia, esperaremos o verão chegar e colocaremos ele brincando na areia. Ele adorou!

domingo, 15 de junho de 2008

Viajando com um bebê

Banheiro de avião já é apertado para uma pessoa, imaginem para duas. Não tive como escapar, em 11 horas de vôo era necessário trocar a fralda do Henrique. Mesmo ele ficando em diagonal, ficou quietinho, foi melhor que em casa.







O terreno não era apropriado, pedras e grama, mas quem disse que os bebês se importam com isso.








Brincar fazia parte do combinado com Henrique. Esse foi um dos momentos em que parei para ele gastar a sua energia.





Os pombos mereceram uma foto. Cruzamos com eles por toda a viagem, foram a distração do Henrique em muitos momentos. Tinha hora em que rezávamos para encontrar um pombinho.



O carrinho de bebê nos acompanhou por quase todos os lugares, a exceção foi quando tivemos ele extraviado em uma conexão. Como nos fez falta.... a coluna foi a que primeiro reclamou. Depois de perder um vôo por causa disso, seguimos nosso rumo sempre grudados a ele, onde quer que fosse, no campo, na praia, nas cidades. Peça indispensável.


terça-feira, 10 de junho de 2008

Encontro da familia

Para a viagem ser realizada tiveram alguns motivos. O oficial era a apresentação do Henrique para a familia do lado de lá, o não-oficial era acompanhar Marcia e Vinicius por lugares onde já tinhamos contado muitas histórias e o real era o meu bichinho carpinteiro que não pára, que quer sempre voltar, ir mais além e ainda mais agora com o terceiro membro. No fim das contas conseguimos um pouco de tudo. 
 Encontrei minha familia, acompanhamos e atrapalhamos tia Marcinha e tio Vini pelos seus roteiros e ainda de quebra conquistei novos territórios. Não foi fácil conciliar tudo em 25 dias, mas no fim das contas deu tudo certo!

domingo, 8 de junho de 2008

Comida

Nas minhas preparações para a viagem, experimentei papinhas de potinho, que Henrique não tem contato no dia a dia, para ver se tinha uma solução para os dias em que não poderia cozinhar. Deu tudo certo, como de costume ele não rejeitou nada e ainda pedia mais. Chegando lá, fui logo ao supermercado para comprar alguns potinhos para eventuais almoços e jantares fora de casa. Me surpreendi com a variedade encontrada tanto de refeições como de sucos e iogurtes especiais para bebês. Os primeiros oferecidos foram super bem aceitos, mas bastou uns 3 dias para Henrique trancar a boca e não querer mais nem sentir o cheiro das papinhas. Mudei os sabores, as texturas, escondi o potinho, oferecendo só a colher e nada. Nada fazia ele abrir a boca, nem mesmo estando morrendo de fome. A solução foi pedir sopas em restaurantes (eles tem sempre no cardápio) e acrescentar um arroz e alguma carne para completar a refeição dele. Em compensação, as gelatinas, danoninhos, suquinhos e biscoitos maria fizeram a festa nessa viagem.

Primeiras impressões

Era muita expectativa para a reação do Henrique fora de seu mundinho, em outro país, com outro fuso, novas comidas e com os papais sempre ao lado. Logo de cara, na chegada pegamos um frio que ele ainda não conhecia, mas nada que um casaco, roupas quentinhas não resolvessem o problema. Foi impressionante a reação dele logo no primeiro passeio. Ele olhava tudo, queria andar, ver os pássaros, curtir esse momento. E nós também, agora de uma maneira diferente. Já conheciamos o lugar e isso nos trouxe mais segurança em viajar com ele, a companhia de um casal de amigos também nos ajudou a ter coragem e com isso nós decidimos enfrentar o que talvez muitos chamem de loucura, que eu chamo de viver, de continuar a nossa vida com o que escolhemos para ela, respeitando o espaço dele, os horários dele, mas mostrando a nós mesmos que um filho não é problema na vida de um casal.