domingo, 30 de março de 2008
Noites melhores virão
Depois de algum tempo sem falar como Henrique vem dormindo, volto com noticias melhores. Ainda não posso dizer que ele dorme que nem um anjo, mas aos poucos voltou ao que era no inicio. Existem noites melhores e outras piores que venho tentando descobrir o que faz ele acordar e chorar. No inicio da fase do sono, ele acordava por falta da chupeta, fome, falta da mãe e gases, agora desconfio que nesse período atual, a principal causa sejam os malditos gases. Discutirei isso na minha próxima consulta a pediatra. Para voltar a antiga rotina (de 5 a 6 horas de sono sem interrupções), não usei nenhuma receita, só segui a minha cabeça. Continuei levantando pacientemente quando ele me solicitava, comecei a usar mais o quarto dele para brincadeiras, reeduquei o horário da mamada e de dormir. Com essa melhora, o humor matinal dele melhorou muito, deixando ele brincar muito na parte da manhã. Também reduziu para 1 soneca na parte da manhã e outra na parte da tarde, sobrando muito sono para a noite. Ainda espero ter as 8 horas de sono necessárias a qualquer pessoa, mas já estou muito mais feliz com essa nova fase.
quarta-feira, 19 de março de 2008
quarta-feira, 12 de março de 2008
Brincadeira de bebê
Ser criança é muito bom... e ser bebê? Aí já não dá pra saber. Porque será que apagamos tudo da memória? Seria muito traumático lembrarmos? Carinhos, brincadeiras, choros, separação. É tudo tão depressa na vidinha do bebê. Hoje olho o Henrique e vejo o quanto ele já sabe da vida. Quando chegou aqui em casa eu tentava brincar com ele e nada... olhava, olhava e não tinha muita reação. Os meses vão passando e as brincadeiras, trocas vão chegando rapidamente. Henrique quer o mundo, tenta engatinhar, pára, senta, levanta, deita, gira não pára mais. Quer brincar de jogar bola (com as mãos, ufa!), jogar coisas no chão, apertar botões e mais um monte de coisas que qualquer pessoa que descobrisse novos poderes iria querer também. Todas essas brincadeiras só com os adultos, porque sabem brincar, já com os bebezinhos que nem ele, eles querem é se tocar, fazer carinhos (a maneira deles), e ai passa de longe a interação. Daqui a muito pouco tempo isso muda, eles começaram a socializar, a dividir, a interagir e ai surgirão novos poderes.
quinta-feira, 6 de março de 2008
Juliana????
Perdi a minha identidade! Agora não sou mais a Juliana, sou a mãe do Henrique. Seja na pediatra, no posto de saúde, na creche, na pracinha, toda vez que me identifico sempre vem a mãe do Henrique depois. Ele passou a ser a minha referência, tá na minha frente. Legal? Pode ser. Mas preferiria ser a Juliana. Assim entro em um novo círculo de pessoas, naquele que o Henrique é o meu cartão de visitas, que por trás dele vêm pessoas de todos os lados, geralmente com algo em comum, a maternidade. É papo de horas, como se fosse amizade de infância. Muito doido isso. Acho que é uma maneira de nos convencermos que sobreviveremos, de compartilharmos os sentimentos tão novos. Tenho conhecido muita gente legal, que espero continuar trocando experiências.
segunda-feira, 3 de março de 2008
Comentários
Não tinha reparado que nas minhas configurações só os cadastrados poderiam publicar comentários. Agora todos podem, inclusive os anônimos!
domingo, 2 de março de 2008
Continuação do sono
Ando me especializando bastante nesse assunto. Com a ajuda da Claudia, mãe da Bruninha, comecei a ler outros livros relacionado ao assunto. Ainda não cheguei a descobrir a fórmula, mas a cada dia que passa vejo que ela não existe. O que tenho feito aqui em casa foi mudar pequenas coisas que já garantem um adormecer mais tranquilo ao Henrique, isto não significa uma noite melhor. Todos os dias agora ele mama e dorme em seu próprio quarto, diferente de antes, que geralmente era no quarto dos papais; está sempre com os mesmos bichinhos no seu berço e tem hora certinha para dormir. Com isso consegui uma rotina mais estável e uma interação maior com o seu quarto. Até então o quartinho era só para dormir e agora é usado também para brincar. Quanto aos resultados da noite, ainda não vejo grandes melhorias. Tem dia que dorme melhor, mas em compensação tem outros que são um desastre, nesses, nem esquento mais, pego ele e coloco na minha cama, sem medo de acostumar ele mal. Relutei muito contra isso, mas com a ajuda da pscicóloga estou vendo por um outro lado. Sem grande rigidez, estou tentando construir essa relação dele com o sono, no tempo dele, com muita paciência e buscando uma segurança que é dificílima de ter.
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